Sandra de Sá se recusa a fazer teste do bafômetro
RIO DE JANEIRO - Sandra de Sá não escapou da Operação Lei Seca. Abordada por policiais na noite da última sexta-feira (17), a cantora se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve o carro apreendido no Rio de Janeiro.
Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, a blitz estava montada na Av. Bartolomeu Mitre, no Leblon, zona sul da cidade. Além de se recusar a passar pelo teste, os policiais verificaram que a placa do carro de Sandra, uma caminhonete Mitsubishi Pajero, estava vencida. Os profissionais acabaram rebocando o carro da cantora.
Dado Dolabella também não escapou de uma blitz. Esta semana o ator passou por uma situação semelhante. Na madrugada da última quinta-feira (16), ele foi parado por volta das 2h, durante uma Operação Lei Seca, e também se recusou a fazer o teste.
A caminhonete Dodge Ram de Dado foi parada na avenida Ministro Raul Machado, na Gávea, também na zona sul. Ainda de acordo com o jornal, o agente administrativo da lei Cláudio Márcio Silva da Fonseca informou que o artista teve sua carteira de habilitação apreendida e ainda levou uma multa de R$ 957. Mau exemplo hein?
Sertanejos do momento pensam em "reinvenção" após sucesso
RIO DE JANEIRO - Entre os anos 1980 e 1990 o axé invadiu as paradas de sucesso. Depois que Daniela Mercury chegou ao sudeste com o “O Canto da Cidade”, música que estouraria nacionalmente, tudo mais que veio de Salvador começou a ser chamado de axé music.
O Brasil foi obrigado a abraçar sua baianidade e a música “grudenta” passou a ser ouvida 24 horas por dia, nos bares, nas rádios, nas ruas, em todo lugar que estivesse rolando um som. O país inteiro respirava axé! E as pessoas se requebravam com a “Dança da Garrafa”, “Dança da Cordinha”, “Dança Do Canguru”, “Dança Do Maxixe”, "Dança Do Robô", "Dança Do Striptease”, e por aí vai...
Mas como tudo que é bom (ou não) dura pouco. No final dos anos 1990 o axé perdeu a força e foi rapidamente substituído. Dos artistas que estouraram nesta época, poucos sobreviveram. A maioria se tornou apenas um sucesso regional, voltando para suas cidades de origem.
Cantoras como Cláudia Leite e Ivete Sangalo precisaram se reinventar para permanecer nas paradas. Hoje, elas adotam um mix de pop com um punhado romântico e apenas uma pitada de axé.
A moda da vez é um velho conhecido: o sertanejo, que também sofreu diversas mudanças ao longo dos anos. Os tradicionais sertanejos de raiz de Tonico & Tinoco foram substituídos pelos hits românticos de Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano e João Paulo & Daniel, entre tantos outros que surgiram no final da década passada. O sertanejo, digamos “romântico”, perdeu força, mas não desapareceu. Surgia então o “sertanejo universitário”, rótulo usado para descrever artistas que começaram na faculdade e fizeram seus primeiros shows em festas universitárias.
Mas na verdade não se trata de um novo sertanejo, e sim um sertanejo com uma nova roupagem. Um hit pop que mistura música do interior, do dueto de vozes, com balada, guitarras e vários estilos musicais misturados.
Novas duplas começaram a aparecer e mesmo quem nem chegou a frequentar uma universidade, pegou carona na nova moda, como é o caso do cantor Luan Santana, seu maior expoente. Contudo ele refuta o rótulo de “sertanejo universitário”. O astro teen estourou com o sucesso “Meteoro” e com uma carreira de apenas quatro anos já é o queridinho da mídia.
Mas até quando? Casa cheia, música bacana, gente de boa qualidade no mercado. Mas se tantos outros hits desapareceram assim como surgiram de repente, por que haveria de ser diferente com o sertanejo universitário? Ou Luan conseguirá se reinventar quando a onda do sertanejo passar novamente?
Cantores em carreira solo
Confira a lista dos cantores que acertaram em apostar na carreira solo!
Certos cantores são tão carismáticos que deixaram suas respectivas bandas ou parceiros para fazerem sucesso por conta própria.
O Portal Arrocha Jair reuniu dez artistas que se consagraram em carreira solo depois de passarem o início da vida profissional dividindo os palcos.
Tem musa de axé, Rei do Pop, Rei da MPB, roqueiro, sertanejo, pagodeiros...
Confira!
Alexandre Pires fez parte da banda de pagode “Só Pra Contrariar” até 2002. Por conta do sucesso do seu primeiro disco solo “É o Amor”, que foi lançado em 2001, Pires resolveu apostar em sua carreira fora da banda. Desde então, lançou mais seis álbuns, dois deles sendo em espanhol.
veio mesmo mais tarde, quando ele revolucionou o mundo da música e da dança com "Thriller".
Depois de comandar a Banda Eva por seis anos, Ivete Sangalo resolveu seguir carreira solo em 1999. O resultado não poderia ter sido melhor: ao longo de sete álbuns de estúdio, a baiana emplacou um sucesso após o outro e em setembro vai fazer um mega show em Madison Square Garden, em Nova York.
Daniel fazia parte da dupla sertaneja com João Paulo até a morte do colega, em 1997, em um acidente de carro. Desde então, ele seguiu carreira sozinho, e acabou estourando com "Ai Eu Adoro Amar Você", música do seu primeiro disco solo. Hoje está lançando o CD "Raízes".
Rebelde sem causa, Cazuza foi vocalista da banda Barão Vermelho até 1985, onde dividia os palcos e as composições com Frejat. Sua carreira solo foi marcada de sucessos, como "Ideologia", "O Tempo Não Para" e "Codinome Beija-Flor". Cazuza morreu em 1990, depois de anos lutando contra os efeitos da AIDS.
Quem não lembra dos Menudos? Antes de fazer sucesso com "Maria Salsa Y Merengue", Ricky Martin foi o caçulinha do grupo. Depois, o astro latino emplacou vários hits e ficou conhecido como um dos mariores sex symbols do mundo. Recentemente, assumiu sua homossexualidade e é pai de gêmeos.
Assim como Ivete Sangalo, Claudia Leitte, cantora de axé, começou a carreira em uma banda. Claudinha foi vocalista do Babado Novo até 2001, quando resolveu seguir carreira solo. Hoje, aos 30 anos, está lançando o disco "Rhytmos", e "Famo", seu novo hit, está fazendo o maior sucesso.
Claro que a gente não podia deixar de fora o nosso "Rei", certo? Roberto Carlos começou a fazer sucesso na Jovem Guarda, nos anos 1960, quando tocava rock com Wanderléa e Erasmo Carlos. Resolveu seguir carreira solo nos anos 1970 e, desde então, o forte do veterano são as músicas românticas.
Marcelo D2 começou a polemizar com a banda Planet Hemp em 1993, e só começou a carreira solo em 2001, quando a banda se separou. Mesmo assim, D2 continua defendendo os ideiais básicos do Planet Hemp: reflexão política e legalização da maconha.
Depois de sair da Banda Beijo em 1992, Netinho fez o maior sucesso com a música "Mila", que o consagrou no Carnaval de Salvador. Ainda hoje o cantor é requisitado, tocando em sete estados no Carnaval, e já dividiu trio elétrico com Ivete Sangalo e Carlinhos Brown.
Da Redação: Jair Freitas